sexta-feira, 20 de julho de 2007

AOS VINTE E OITO

Vinte e oito dias e noites
submisso ao senhor,
Tempo

Preso aqui,
Espaço

Devo declarar que;
cada vez me emociono mais em saber
que o que acho que sei, se fragmenta em estilhaços
prolixos sem alguma resposta que conforte o meu ser.

Não sei.
Talvez perguntaram se eu gostaria de Ser,
mas já que estou, peço desculpas por diferir e reclamar
do vazio que preenche a minha máquina compulsória de imagens.

O vibrar é nostalgico,
todavia,
nem mesmo sei quanto a captações
e emanações de frequências.
Pois se tudo aqui é regado a amnésias
multiplamente facetadas
em fragmentos desconexos,
que sempre nos levam a registrar o texto sobre o texto...

Por isso digo aos vinte oito dias e noites
que continuo aqui, até que decidam
devolver-me a lucidez plena
para que por favor eu possa
me acalmar,
para que o fervilhar sensório
note que cansei;
de ter que confábulos
Confabular!


Novo Monte

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